05. PARADOXOS DO CONVÍVIO HUMANO.

Exemplos Deploráveis De Comportamentos Sociais.

A FALTA DE NEXO E DE LÓGICA no procedimento de algumas das atitudes humanas nos tempos modernos gera um espaço para incoerências nos jeitos de Si ser, de Si estar e de Si viver de uma grande maioria destes seres. O ir e dizer que não foi, o fazer e dizer que não fez, o dizer e falar que não disse, mesmo diante de provas irrefutáveis como imagens gravadas, as quais dispensam testemunhas não modificam as atitudes para estados mentais mais elevados que inibam o pior de todas as peças, de todos os elementos hipnóticos da evolução humana – A Contradição – filha de pequenas mentiras para se tirar proveito de alguma coisa e que depois se torna num enorme e poderoso estado mental movediço, de onde se sai jamais e cujo destino sempre é os condomínios presidiários.
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A mentira é um recurso secular metamorfósico da mente humana, que em outros animais conhecido como mimetismo é utilizado para se proteger dos predadores, mas entre os homens é usado para ocultar as atitudes escusas e se livrar do ônus da culpa.

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A mentira tem se estado expondo e se alastrando escandalosamente com o exercício em tempo real da política. E ainda assim, tais atos contraditórios não têm servido como referências para mudanças melhores de comportamentos. A impunidade favorece a sua permanência e favorece também os desvios de recursos de todas as modalidades. Antes usavam transferências bancarias. Mas as tecnologias informáticas mantêm os rastros. Então os infratores utilizam agora meios esdrúxulos tanto quanto as atitudes. Carregam grandes volumes de Reais, de Euros e de Dólares nas cuecas, nas meias etc, etc, para burlar a opinião publica e o fisco.
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Esta incompatibilidade de juízos, de certa forma permitida é uma das principais características eletromagnéticas da força negativa, a qual mantêm irremediavelmente os praticantes de mentiras presos aos níveis superficiais de virtudes igualmente superficiais, as quais tem causado grandes estragos no futuro de uma maioria enorme de seres humanos desavisados originalmente.
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Desde quando me entendo como gente, isto já faz cinco décadas e meia que periodicamente venho criando axiomas que me suportem equilibradamente a cada época nas transições dos meus estados mentais. Já foram tantos que não carrego em memória os de “curta duração’. Todavia, os de “longa duração” sim, os trago vivos e ativos. Este fenômeno em minha vida advém do reconhecer ainda menino determinados tipos de exemplos comportamentais contraditórios diante da figura esplendorosa do meu pai.

Já há décadas venho usando o seguinte axioma. Estou humano, mas não sou humano o tempo todo. É claro, que no inicio eu não explicava sobre o que significava isto e as pessoas achavam estranho esta minha declaração. Mas eu carregava em mim nos recônditos do meu ser o porquê. É que eu não queria ser igual a esta humanidade. E durante todos os anos até aqui vividos tenho cumprido a promessa feita a mim mesmo desde 1952.

Ao longo desta minha evolução venho descobrindo também porque construo axiomas pessoais em meio a tantos outros formulados por pensadores consagrados. Os meus na verdade, dizem respeito as minhas realidades nos tempos das transições dos meus estados mentais. Essencialmente quando algo, ou algum projeto dava errado. Muito complexas e difíceis foram estas minhas travessias entre alguns estados e outros, particularmente no que tangia a Fé, Crenças, Erros, Inocência, Respeito, Incoerência, Ética, Mentiras, Inteligência, Simplicidade, Esperteza e Humildade.

Nunca fui chegado a erros repetitivos. Mas, com os choques de intenções terminava por cometer alguns inevitáveis, os quais têm estado servindo por todo tempo que eu viva, de profundas reflexões para evitar novas repetições.

Enquanto isso fui delineando os dois aspectos dos meus “Estar e Não Ser Humano o Tempo Todo” como estilos filosófico e cientifico do meu existir.

Estar humano é ter esta mesma aparência de todos, é claro, ocupar um lugar no Espaço/Tempo Planetário e vivenciar experiências com outros humanos nos movimentos transacionais para realizações de sonhos e ideais num contexto social. Contudo, havia algo desde menino que me perturbava. Sempre fui contra a qualquer coisa que humilhe o homem e principalmente o faça ajoelhar para pedir.

1. Qual a utilidade da Inteligência se um individuo se presta a fazer tal coisa?

2. Qual o papel da Humildade quando existe a Simplicidade?

Para me responder estas perguntas, eu estudei Metafísica em diversos estilos no período de quatro décadas. Visitei terreiros de origens africanas, igrejas de diversos tipos de práticas, participei de mesas de experiências parapsicológicas, conheci visionários de diversos estilos, como: Cartas, Búzios, Tarôs etc, etc. E parei em 1997 com a experiência para mim maravilhosa durante os sete meses de beberagem do chá do “Santo Daime”. Eu cheguei a me impressionar com alguns estilos. Isto é inegável. Mas eu queria as respostas para as duas perguntas acima. Enquanto isso escrevia rios de livros com tais experiências e depois de algum tempo os destruía porque continha nomes de pessoas, tempo, dias e horas e suas contradições.

As minhas descobertas foram instigantes, contundentes e continuam sendo provocantes.

A primeira descoberta é que o homem não precisa ser Humilde.  Ele deve ser Simples. A Humildade é uma farsa, uma falsa e superficial virtude utilizada normalmente para derrubar barreiras com objetivos pré-determinados, enquanto se oculta em outras barreiras energéticas para lances subseqüentes em atitudes escusas. A Humildade neste estilo praticada é um dos piores paradoxos do existir e tornou-se generalidade.

A Simplicidade é como a Paz. Ninguém conhece frações de Simplicidade, ou de Paz. Por quaisquer que sejam os momentos de duração de suas existências, Elas são por inteiro. Porque, quando a Simplicidade e a Paz mudam, Elas mudam para pior. A característica mutacional da Simplicidade é a Arrogância e da Paz, as extensões da arrogância chamada: Guerras

A Simplicidade é tão poderosa que o Respeitar a Si mesmo e Respeitar aos outros se tornam nos gestos mais sublimes de compreensão e eliminam a Humildade completamente.

A segunda descoberta: é que a Inteligência é um atributo de todos e quaisquer animais sobre o Planeta Terra. Os níveis e suas lingu(a)gens determinam as suas diferenças nas escalas entre os instintos e suas características de inteligência propriamente dita de cada um.

O Poder Sistêmico de articular Idéias e Sentimentos inicialmente harmônicos e coesos, otimizou a raça humana para os níveis dos mais inteligentes animais, hoje questionáveis e muito raramente na sua originalidade, somente em alguns poucos aspectos.

Esta ferramenta de sobrevivência do ponto de vista da cognição, da compreensão sobre o imensurável leque de atitudes, me levou a criar já a algumas dezenas de anos, um outro axioma, o qual tem a responsabilidade, desde a sua instituição, nunca me afastar das leituras cientificas e filosóficas sob quaisquer condições enquanto eu existir. Ei-lo:

A Inteligência humana é um atributo proporcional a extensão linear mental de um estado individual e o seu Horizonte pessoal, no qual as imagens são nítidas e provocadas pelos níveis do seu saber.

Um outro paradoxo do convívio humano moderno por mim classificado de:

1. Profundamente Cruciante porque exige solução imediata.

2. Extremamente crucificante porque o desleixo ao conhecimento profundo sobre o Si mesmo de cada qual é igualmente profundo e.

3. Largamente contraditório porque o homem se perdeu nos seus sistemas de cultura indecentes, os quais comprometeram a Educação em si mesma e suas Artes, só foram por mim descobertos, depois de analises profundas sobre o axioma histórico do Martin Luther King, com o qual ele expressou níveis altíssimos do Poder da Simplicidade.

“Nos humanos aprendemos a andar em duas pernas, a nadar como os peixes, a voar como os pássaros, mas ainda não aprendemos a arte de sermos irmão".

Isto quer dizer que quase a totalidade das pessoas no mundo deixou de produzir conteúdo pessoal de sustentabilidade educacional por Conhecimentos Científicos, Filosóficos, Éticos e Morais, com os quais ela pudesse sustentar suas humanidades.

As contradições nestes paradoxos se revelam num gesto simples que vemos todos os dias e a todas as horas. O HOMEM POR INCOMPETÊNCIA ESTÁ SE ANIMALIZANDO. Todavia quer em contrapartida HUMANIZAR OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO. É o cúmulo do ridículo.

Axiomas bem elaborados com vistas à ascensão constantes de maneiras do pensar motivam qualquer ser humano a permanecer acima da superficialidade e ver a humanidade com o seu melhor, servi-la com ele e conseqüentemente por longos tempos não ser humano sob ondas de modernismos passageiros e dependentes do equilíbrio das mentes dos outros.

Não ser humano o tempo todo é a brilhante razão do existir com sucesso no jeito conceitual de Si ser de cada qual, que não queira permanecer nesta horizontalidade e nesta superficialidade frustrantes.

Estética